
Na Esclerose Múltipla, a cobertura de mielina que cobre os neurónios é atacada pelas células (células-T e macrófagos) do sistema imunitário e danificadas ou destruídas. O resultado desses ataques é a diminuição da condução, e eventualmente o total bloqueamento da condução dos nervos com a degeneração dos neurónios desprotegidos. Embora a mielina possa crescer, o nervo morto não regenera. O curso completo da doença pode levar de 20 a 30 anos dependendo da forma da Esclerose Múltipla.
As células e outros elementos do sistema imunitário estão constantemente em alerta sobre os invasores. Eles monitorizam as “conversas-cruzadas” de perigo. As células que são atacadas (talvez silenciosamente dentro da célula por um vírus) chamam quimicamente para atraírem a atenção do sistema imunológico. Por exemplo, uma célula infectada por um vírus, pode pegar num pedaço da capa do vírus de modo a que se projecte ainda mais, como forma de aumentar o sinal do tipo de vírus e onde está o inimigo.
Ocasionalmente, este pedaço do invasor, que a célula usa para avisar o sistema imunitário para atacar, permanece embebido no muro da célula. Algumas vezes, submersa na membrana celular pode ser indetectável. Outras vezes, pode ficar exposta e provocar um ataque do sistema imunitário.
mecanismo pelo qual a doença permaneça, uma infecção viral ou bacteriológica foi literalmente o evento que despoletou os ataques no sistema imunitário que caracterizam a Esclerose Múltipla.
Ao analisar a inflamação como o principal processo perigoso na Esclerose Múltipla, é de notável que o primeiro ataque da Esclerose Múltipla(que em 30% dos casos de cegueira transitória ou outros sintomas visuais) é totalmente devida à inflamação. Por este motivo, é difícil diagnosticar a doença precocemente porque não há mudanças estruturais. Mais tarde, desenvolvem-se placas, com os ataques do sistema imunológico a destruírem mais tecido e ocorrência de cicatrizações (esclerose vem da palavra grega para lebre.) Enquanto todas as formas de Esclerose Múltipla têm as características placas e inflamações, existem diferenças significativas entre os tipos que mereceram ser descritos aqui.

Além da classificação descrevendo a evolução da doença, também é classificada pela localização nosistema nervoso central onde o dano ocorre. Os sinais e sintomas reflectem disfunções dessa partedo sistema nervoso:- EM Geral (aproximadamente 50% dos casos)
– Sintomas visuais como visão turva, defeitos no campo visual (perda dos campos visuais
centrais) e perda da percepção das cores.
– Perda da habilidade em virar os olhos lateralmente, fala sem sentido, náuseas, vómitos,
surdez e tonturas, fraqueza dos músculos faciais ou perda sensorial, visão dupla ou dor nos
olhos.
– Diminuição da memória de curto prazo, problemas em encontrar palavras e diminuição da
concentração.
– EM Espinal
– Fraqueza ou dormência em um ou mais membros (um primeiro sintoma comum)
– Facilmente fatigados como resultado de menor actividade
– Fraqueza das pernas
– Formigueiro das extremidades, geralmente pernas e pés
–
EM Cerebral (afecta a coordenação e movimento)
– Incapacidade para efectuar movimentos de coordenação dos braços e pernas.
– Discurso sem nexo (pode ser parecido ao discurso de um bêbado)
Embora existam vários medicamentos para tratar a EM, todos são injectáveis e nenhum deles é
previsivelmente eficaz em todos os doentes. A EM permanece incurável e, embora terapias com
células estaminais, infusão de hemoglobina e outras abordagens inovadoras estão sob investigação,
ainda nada foi encontrado para pôr fim à doença.
Veja o que o Doutor recomenda para esta doença AQUI
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